Tremor teve magnitude de 4.6

 Como diria a parlenda, o domingo “pede cachimbo”. Mas ontem a sensação é de que na verdade a gente é fraco e, literalmente, pode cair num buraco. Se o buraco é fundo, então, “acabou-se o mundo”. Foi o que pensaram os moradores de diversas cidades baianas, após sentirem um terremoto histórico no estado, que abalou casas, pessoas e a fé das pessoas.

Imóveis do município de Mutuípe tiveram rachaduras após o tremor de terraFoto do CORREIO 24horasComo diria a parlenda, o domingo “pede cachimbo”. Mas ontem a sensação é de que na verdade a gente é fraco e, literalmente, pode cair num buraco. Se o buraco é fundo, então, “acabou-se o mundo”. Foi o que pensaram os moradores de diversas cidades baianas, após sentirem um terremoto histórico no estado, que abalou casas, pessoas e a fé delas. 

Na região do Recôncavo, portões, janelas e camas trepidaram, enquanto as pessoas tentavam entender o que acontecia. Algumas, ligando para os seus compadres, outras escutando hinos evangélicos sobre o apocalipse nas alturas. “As placas tectônicas se movimentam, causando maremotos e destruições...”, entoava a JBL da dona de casa Ana Celeste Santos, 51, de Santo Antônio de Jesus.

Às 14h33 minutos do domingo, pelo menos 50 mil pessoas já haviam pesquisado no Google por “terremoto na Bahia”. No mesmo horário, o Centro Integrado de Comunicação da Polícia Militar do estado, no Recôncavo, mantinha aberta a ocorrência com a identificação “sinistro”, ou seja, à espera de informações sobre danos patrimoniais em cidades atingidas por um dos maiores tremores já sentidos no estado.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, às 07:44:31, foi registrado um tremor de 4.6 na escala Richter, a 6 km a sul para sudoeste de Mutuípe e com 10 km de profundidade. “O nosso laboratório e a Universidade de São Paulo (USP) recalcularam o número e o resultado deu muito parecido; foi um pouco menor: 4.2”, afirma Áderson Nascimento, coordenador do Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Reportagem do Correio 24 horas

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